segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

10 dúvidas sobre adaptação na Educação Infantil



Conheça as dicas mais importantes para assegurar uma acolhida tranquila para crianças e suas famílias 



A adaptação escolar não acontece apenas quando uma criança vai à creche ou à pré-escola pela primeira vez, mas sempre que se depara com uma nova etapa de ensino ou um novo ambiente, como uma mudança de escola ou de turma.

Se o novo gera insegurança e ansiedade em qualquer idade, na Educação Infantil, esse processo é ainda mais intenso. Saindo de suas zonas de conforto, os pequenos se veem em um ambiente coletivo com regras diferentes das de casa, são estimulados a participar de atividades incomuns ao seu dia a dia e passam a conviver com adultos e crianças inicialmente estranhos.

A adaptação é esse momento de transição em que a criança vai se habituando à nova rotina longe dos familiares que tem como referência. Dia após dia, ela vai criando um vínculo com os professores, coleguinhas e atividades, sentindo-se cada vez mais segura.

Não existe um tempo determinado para essa transição. "Em geral, o período inicial da adaptação dura entre uma ou duas semanas, mas depende da criança, da família e de suas experiências anteriores relacionadas às separações que enfrentamos na vida", explica Cisele Ortiz, coordenadora do Instituto Avisa Lá, de São Paulo.

Algumas posturas podem facilitar a chegada dos pequenos a esse novo universo. Confira respostas às principais dúvidas sobre adaptação na Educação Infantil:
 Planejamento e recepção

1. Como se planejar para o período de adaptação?
Antes do início das aulas, é interessante que a escola faça uma entrevista com os responsáveis para compor uma ficha com informações detalhadas sobre cada criança. Esse encontro também é uma oportunidade de criar um vínculo entre a instituição e a família e dar mais segurança aos pais.

Vale questionar sobre brincadeiras preferidas, medos, quem está presente no cotidiano da criança, quanto tempo ela costuma passar com os pais, além de cuidados especiais de saúde e alimentação. Com essas informações, fica mais fácil planejar atividades de acordo com os interesses e experiências das turmas.

2. Como deve ser a recepção às crianças?
O professor deve demonstrar interesse em saber como a criança está, mesmo que ela esteja agarrada ao colo da mãe, para criar uma aproximação e transmitir segurança, mas sem forçar uma relação que ainda está sendo criada.

Para que a criança estabeleça um primeiro vínculo, o ideal é que seja recebida sempre pela mesma pessoa, de preferência, algum dos educadores da turma. No entanto, aos poucos, é preciso que ela crie consciência de que a creche é um espaço coletivo. Ocasionalmente, o responsável pela recepção pode se ausentar, por isso, é importante que esteja familiarizada com toda equipe auxiliadora para se sentir segura.
 Participação da família
3. Como orientar os pais a preparar as crianças para a Educação Infantil?
Para os pequenos de até dois anos, sua rotina deve ser preservada ao máximo. O diálogo entre família e educadores é importante para entender os hábitos da criança e minimizar mudanças na transição casa-instituição escolar.

Por volta dos dois anos e meio, já é possível explicar esse novo momento e tirar dúvidas dos pequenos para que se sintam mais confortáveis. "É essencial envolver a criança nos preparativos para ir à escola, como arrumar a mochila e a lancheira. Isso faz com que ela perceba que está sendo cuidada e que se sinta participante", recomenda Cisele.
4. Como deve ser a despedida dos familiares?
Este momento costuma ser regado a choro e negação da separação. Para evitá-lo, alguns pais aproveitam a distração dos filhos para ir embora despercebidos. Cuidado com esse tipo de atitude: no momento em que a criança percebe que está sozinha, o choro vem acompanhado de um sentimento de abandono e desespero.

A despedida é fundamental para a adaptação. "Por mais difícil e doloroso que seja para ambos, construir uma relação com os filhos pautada na confiança e na honestidade é sempre melhor. A clareza da despedida é saudável e necessária", explica Cisele.

5. Que tipo de orientação o professor pode dar para tranquilizar os familiares?
Ansiedade e insegurança são comuns na adaptação, um período intenso e repleto de novidades. Essa sensação deve diminuir na medida em que a família estabeleça uma relação de confiança com a escola.

"Se os familiares encararem a entrada na escola como algo positivo, que gera autonomia, crescimento, amadurecimento e ajuda na socialização, será ótimo para todos. Se for vivenciada como culpa pelo abandono, será difícil para todos", coloca Cisele Ortiz.

Por isso, é importante que o educador "demonstre segurança, confiança de que tudo vai dar certo e conte para os pais sobre as atividades que serão realizadas", como propõe Ana Paula Yazbek, sócia-diretora do Espaço da Vila - Berçário e Recreação, em São Paulo.

6. Os pais devem estar presentes no período de adaptação?
Os pais são essenciais nesse processo. A integração entre família e escola deve acontecer desde o começo. Na creche, é importante que algum familiar acompanhe o pequeno o tempo todo nos primeiros dias, para não deixá-lo sem referência e prolongar uma adaptação mais sofrida.

Nessa fase, os aspectos sensoriais exigem bastante atenção do educador. Até 10 meses de idade, os bebês sentem muita diferença no modo como as fraldas são trocadas ou como são colocados para dormir, por exemplo. Assim, a presença dos pais ajuda o professor a conhecer bem os hábitos de cada criança.

"Na pré-escola, as crianças são ávidas por fazer amigos, já falam bem e têm mais autonomia", explica Cisele Ortiz. Sua adaptação costuma ser mais tranquila e pode ser realizada em pequenos grupos de duas ou três crianças para facilitar sua integração. Mesmo assim, a presença dos familiares não deve ser dispensada. Nos primeiros dias, eles podem ajudar os pequenos a se ambientar ao local e ao tempo de execução das atividades. 
Choro, objetos de apego e atividades

7. O que fazer quando a criança chora pela ausência dos pais?
"Não se pode banalizar o choro. É como se a criança estivesse dizendo: ?que lugar é esse? Quem são vocês e o que eu estou fazendo aqui??. Tentar mostrar o que está acontecendo e o que vai acontecer ajuda", analisa Ana Paula Yazbek. O ideal é que o professor conforte os pequenos e converse sobre o reencontro com os pais, além de oferecer atividades atrativas que possam atrair sua atenção.

No berçário, como a adaptação acontece na presença dos pais, o bebê entende que sua referência afetiva conhece aquele lugar e vai criando sua ambientação. Num segundo momento, quando os familiares deixam de estar presentes, é importante que a criança se sinta acolhida. Os objetos de apego podem ajudar a confortá-las por remeterem ao ambiente familiar.

8. Criança que não chora já está adaptada?
O choro é uma forma de comunicação, mas algumas crianças se sentem retraídas e não choram. "Não é porque a criança não está dando trabalho que ela não precisa de atenção. É preciso olhar para essas crianças, acessá-las e inseri-las nas atividades em que a turma está envolvida respeitando sua vontade, mas sem ignorá-las", recomenda Ana Paula.

9. O que fazer quando a criança tem objetos de apego?
  Objetos de apego, como paninhos, chupetas e brinquedos, dão segurança emocional aos pequenos, pois remetem ao conforto do ambiente familiar. Por isso, não é indicado que o professor "desafie" as crianças a descartá-los durante o período de adaptação. Mais tarde, esse significado vai se perdendo e o educador pode delimitar momentos em que tais objetos sejam deixados de lado para não atrapalhar movimentos e até a fala, por exemplo, durante as refeições ou brincadeiras.

10. Quais atividades são mais indicadas para o período de adaptação?
O ideal é que o professor planeje as atividades de acordo com a faixa etária e as informações recebidas nas entrevistas com os familiares. As propostas podem ser simples, o importante é que não sejam muito diferentes das que farão parte do dia a dia das crianças ao longo do ano, para evitar expectativas frustradas.

"Roda de histórias, roda de conversa, atividades com pintura, melecas e transformações, brincadeiras ao ar livre com areia, terra ou barro são atraentes para as crianças maiores. Para as menores, é preciso focar nos cuidados essenciais e na manutenção da sua rotina", explica Cisele.

"Levar algo produzido na escola para casa, como um desenho ou uma massinha, é interessante, porque faz com que a criança fortaleça o vínculo entre os dois ambientes", destaca Juliana Lichy, coordenadora pedagógica da Escola Criarte.

Fonte: Site Nova Escola

 

Quais são as melhores estratégias para construir práticas pedagógicas adequadas ao conhecimento do outro e do mundo social?

Um dos aspectos centrais da educação na primeira infância, a relação com o outro pode ter diversas abordagens na educação infantil e explorá-la depende da aguçada percepção do professor




Creches e pré-escolas são, na maioria dos casos, o primeiro contato extrafamiliar da criança com o mundo e, por isso, apresentam oportunidades ímpares para o seu desenvolvimento em sociedade. A relação com novos adultos, o contato com pessoas de diferentes origens e interesses, as vivências em ambientes coletivos representam, por si sós, um laboratório de experiên­cias e aprendizagem sobre os aspectos sociais do mundo. Porém, quais os melhores caminhos para aproveitar esse potencial e construir práticas pedagógicas adequadas ao conhecimento do outro e do mundo social? Especialistas garantem que mesmo as escolas com abordagem mais didática e metodológica do conhecimento devem valer-se de atividades lúdicas e integradas, que provoquem a curiosidade da criança.  
Beatriz Abuchaim, pesquisadora da Fundação Carlos Chagas (FCC), lembra que a criança apresenta uma curiosidade inata pelo ambiente que a circunda, incluindo os objetos, as pessoas e os elementos da natureza. Por isso, o professor deve observar seu comportamento, interesses e manifestações para, depois, propor experiências que contemplem a compreensão tanto de aspectos da natureza quanto da sociedade. “É fundamental que, nesse processo, as curiosidades e hipóteses das crianças sejam valorizadas, para que elas aprendam a desenvolver uma postura científica frente aos diversos objetos de conhecimento”, destaca Beatriz.
Essa postura científica, nessa fase do desenvolvimento, deve ser traduzida por um questionamento, por parte das crianças, de suas próprias ideias e concepções sobre o mundo, e também pelo desejo de buscar novas informações. O professor é peça fundamental para estimular essa postura, por meio de observação permanente e escuta atenta. Uma simples atitude dos alunos pode transformar-se em um projeto pedagógico mais amplo e que abranja diversos aspectos de aprendizagem relativos ao mundo social.
Como exemplo, Beatriz conta que, durante uma pesquisa que realizava em sala de aula com crianças de 4 anos, um menino comentou que morava na favela. “A maioria dos alunos daquele grupo vivia em bairros mais urbanizados e alguns riram do colega. Em vez de repreender os que riram, a professora resolveu trabalhar o que eles entendiam por favela”, conta. Assim, passou a registrar as ideias das crianças sobre o que é a favela. Aquelas que moravam em bairros mais urbanizados deram definições negativas, como: “onde dá tiro”, “tem bandido” e “matam crianças”. Depois, foi a vez dos que moravam na favela falar sobre o que achavam de seu mundo: “amigos”; “pes­soas boas, trabalhadoras”; e “pessoas normais, que não são traficantes”.
À medida que novas ideias eram lançadas, as crianças ficavam cada vez mais sérias e compenetradas. Mais tarde, em conversa particular, a professora contou a Beatriz que pretendia continuar a trabalhar o assunto em sala de aula, elaborando um projeto pedagógico que abordasse a questão da violência e das diferenças sociais no Brasil.
“Assim, a docente partiu de uma manifestação das crianças do grupo, no caso o preconceito expresso em forma de risada, para tratar de assuntos mais amplos e profundos, que envolvem questões de cidadania e de convívio em sociedade”, destaca. A pesquisadora da FCC também lembra que, conforme a proposta das Diretrizes Curriculares Nacionais, a professora poderia planejar uma série de atividades que contemplassem o tema, explorando-o por meio de experiências em diferentes áreas de conhecimento.
Além das questões levantadas em função da curiosidade das crianças, Monica Fantin, professora na Faculdade de Educação da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), acredita que as práticas pedagógicas voltadas ao conhecimento do mundo físico e social devem ser pautadas pela brincadeira e pela exploração da capacidade lúdica dos menores. Como sugestão, os docentes podem propor brincadeiras de detetive para que os alunos encontrem animais e insetos na escola e, depois, partir para atividades mais sistematizadas, como pedir pesquisas de imagens na internet.
“As crianças aprendem no contexto. Por isso, quanto mais brincarem e imaginarem, melhores condições terão para uma aprendizagem sistematizada”, garante. Monica lembra que a abordagem das questões relativas ao mundo social nas escolas tem enfrentado questões novas, entre elas a diversidade das famílias, que podem contar, por exemplo, com uniões homoafetivas, assunto cada vez mais presente no cotidiano infantil e que, para ela, deve ser trazido para o contexto escolar.
Olhar para a diversidade
No caso das escolas privadas, em que o perfil dos alunos tende a ser mais homogêneo, ela defende que os professores invistam ainda mais em atividades que ensinem a lidar com diversidade. “Os docentes devem propiciar o convívio com o diferente por meio de brincadeiras, filmes e músicas que mostrem a realidade de outros países ou famílias”, aconselha. Apesar de reconhecer que as políticas públicas dos últimos dez anos tenham priorizado o lúdico e o imaginário na educação infantil, a educadora lembra que muitas escolas se baseiam em apostilas nessa etapa do ensino. “No final das contas, é o professor que dá a tônica na sala de aula”, aponta.
Ao lado da exploração da curiosidade e da capacidade lúdica dos menores, Maria Thereza Marcilio, gestora institucional da ONG Avante, defende que as atividades relativas ao conhecimento social devem se apoiar em múltiplas linguagens – entre elas, atividades motoras, intelectuais, artísticas e orais – a exemplo do que defendia o pedagogo italiano Loris Malaguzzi, que enxergava as crianças como partícipes do processo de construção do conhecimento, da identidade e da cultura escolares.
“Alunos de até 6 anos se expressam de forma mais rica e polifônica do que os adultos, e os docentes podem propor atividades nessas diferentes linguagens para enriquecer o processo pedagógico”, diz. De acordo com a gestora, é preciso centrar o currículo escolar nas questões que a própria criança coloca, que muitas vezes são profundas e se relacionam a assuntos como nascimentos, mortes, polêmicas familiares e raciais.
Maria Thereza concorda com Monica, da UFSC, ao criticar as escolas de educação infantil que estabelecem horários determinados para o brincar. “O modo privilegiado de a criança se relacionar com o mundo é o brincar. Assim, é por meio do lúdico que a escola deve trabalhar todas as suas atividades”, defende. Porém, apesar da crítica, reconhece que as grandes descobertas teóricas em relação à primeira infância são recentes e as instituições ainda estão se apropriando dessas teorias.
Conceitos na prática
Atividades interdisciplinares e incentivos à curiosidade são dois eixos comuns em práticas pedagógicas de duas escolas particulares de São Paulo. Eduardo Zayat Chammas, coordenador de ciências humanas no Colégio Lourenço Castanho, explica que os conceitos de história, geografia e filosofia são trabalhados por meio de atividades integradas. Um projeto realizado em 2014 e no qual crianças de 5 anos tinham de responder de onde vêm determinados produtos mostra como é o trabalho da escola. “Os alunos investigaram o processo de produção e as origens históricas de elementos como o chocolate e o papel”, conta. As crianças também participaram de uma atividade para produzir papiro com a planta, colocando em prática informações levantadas previamente.
Também preocupada com a interdisciplinaridade, Isabella Nigro, professora de educação infantil do Colégio Marista Arquidiocesano, detalha que o trabalho que equivale às disciplinas do leque das ciências sociais aos menores da instituição se dá por meio de atividades integradas que permitem preservar o conhecimento histórico e ensinam como lidar com a diversidade cultural e desenvolver a identidade. Um exemplo foi o circo organizado para as crianças de 2 anos. Sua finalidade era incentivar a evolução motora de forma lúdica e trazer informações sobre brincadeiras tradicionais, como trapézio e malabarismo, que muitas não conheciam. Assim, artistas circenses foram levados à escola e os espetáculos registrados em fotografias para permitir que as crianças e os pais revivessem a experiência.
Fonte - Por: Christina Stephano de Queiroz
Revista Educação 


sábado, 21 de janeiro de 2017


ACOLHENDO A CRIANÇA NO AMBIENTE ESCOLAR


Uma das fases marcantes na vida da criança é a entrada na escola. O momento é tão novo para essa quanto para os pais que não estavam acostumados e verem seu filho no papel de aluno. 

Quando se fala em uma fase tão nova como essa, pensa-se também no quanto o momento é difícil para a criança e para os pais. Por isso, é interessante que o professor proporcione um ambiente que transmita segurança ao aluno e confiança aos pais.


Atualmente, coordenadores e professores têm se preocupado em atenuar algumas dificuldades decorrentes da primeira separação da família. Como a escola é um contexto cheio de pessoas desconhecidas, especialistas apontam que o esforço do professor deve se concentrar em apresentar para a criança e para os pais que o ambiente é seguro. 

Outra forma do professor estar contribuindo com o processo de adaptação da criança, consiste em manter a comunicação desde o início com os pais. Antes de planejar as atividades das primeiras semanas de aula, converse com os pais para conhecer o aluno, suas preferências, características. Especialistas afirmam ainda que essa comunicação pode ser orientada também à criança, no sentido do educador ser empático, observando o comportamento do aluno, e até mesmo perguntando sobre seus sentimentos, já que esse nem sempre consegue expressar o que está sentindo. 

Outro aspecto para o qual especialistas chamam a atenção é quanto ao planejamento de atividades para as crianças de até quatro anos. Nessa faixa etária as crianças são egocêntricas, por isso o foco do professor deve estar em acolher a criança individualmente, uma vez que a integração desta ao grupo ocorre naturalmente, na proporção que ela se sente mais segura no novo ambiente.



Fonte: Por Patrícia Lopes
Equipe Brasil Escola (UOL)

A MOCHILA IDEAL PARA SEU FILHO

É importante preocupar-se com a mochila do seu filho.

Quando chega o período de volta às aulas os pais começam uma verdadeira corrida, o desafio é comprar a lista de materiais de seus filhos. O objeto de maior interesse dos alunos, e que geralmente são escolhidos pelos próprios, é a tão famosa mochila escolar. 

No mundo consumista em que vivemos as mochilas se apresentam cada vez mais chamativas, são estampadas com famosos personagens de filmes e desenhos animados, com cores que chamam a atenção.


No momento da escolha das mochilas, os filhos praticamente “enlouquecem” os pais ou responsáveis, levando-os a comprar a mochila sem sequer observar o material e principalmente o modelo dessa, não verificam se pode causar alguma alteração na postura da criança. 

Com o objetivo de orientar a forma ideal de escolher a mochila própria para seu filho, bem como evitar possíveis problemas relacionados à coluna, seguem algumas sugestões do que deve ser feito e observado na escolha correta:



• A mochila da criança deve carregar cerca de 10% do seu peso, porém crianças que residem mais distantes da escola e utilizam transporte coletivo ou segue a pé, já não se orienta essa porcentagem; 

• No momento da compra observe se a mochila não ultrapassa a cintura do seu filho, evitando problemas de postura; 

• Dê preferência para mochilas que possuem alças reguláveis e acolchoadas, em especial com cinto que prende à cintura, evitando as pancadas na região lombar quando a criança está em movimento; 

• Jamais escolha modelos com apenas uma alça, eles não distribuem o peso por igual e tende a provocar danos à coluna;

• Oriente seu filho a não optar por mochilas cheias de divisões, pois a tendência é colocar mais objetos, deixando-a pesada e gerando possíveis dores na coluna. 

Fonte: Por Elen Campos Caiado
Graduada em Fonoaudiologia e Pedagogia
Equipe Brasil Escola (UOL)

A FUNÇÃO DA REUNIÃO DE PAIS



Segundo a LDB (Lei de Diretrizes e Bases-Lei 9.39496) “A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana...”. 
As escolas brasileiras possuem características similares quando o assunto é reunião de pais, isso por que todas realizam esse procedimento. As reuniões acontecem em geral em determinados períodos do ano, especialmente no fechamento dos bimestres, momento que marca a entrega de notas. 


O sistema brasileiro de ensino propõe que um aluno para avançar nas séries de ensino subseqüentes deve obter notas mínimas em todas as disciplinas, desse modo, os principais objetivos das periódicas reuniões é justamente para discutir esse assunto. 

Em praticamente todas as reuniões promovidas pelas escolas as realidades são idênticas, até mesmo a estrutura delas são parecidas, os pais dos alunos que obtiveram notas elevadas e que apresentam bom comportamento são parabenizados e os pais daqueles que não atingiram as médias estabelecidas pela escola e que não apresentam comportamento apreciado, são alertados quanto à falta de interesse e disciplina do filho. 

A concepção de grande parte dos educadores em momento de reunião de país é de “vingar” do aluno, pois existe a possibilidade de colocar os pais contra os filhos a partir do “arsenal” de informações negativas obtidas no decorrer do bimestre e que nesse momento é emitido para os responsáveis. Esses educadores esperam não uma melhoria e sim uma punição por parte dos pais. 

Esse agrupamento escolar não deve ter tal configuração, pois ao invés de promover uma evolução positiva pode dificultar o desenvolvimento do aluno. 

A escola deve abrir espaços para solucionar ou pelo menos buscar alternativas para uma melhoria na realidade escolar do aluno, desse modo deve-se estabelecer parcerias entre a escola e os pais, para que haja uma condução positiva dos possíveis problemas, além disso, os professores devem compreender a realidade em que vive determinado educando, para que não venha fazer julgamentos precipitados a respeito do mesmo. 

Isso faz parte da realidade de muitas crianças, adolescentes e jovens, quando alguns alunos não apresentam bons resultados escolares são reprimidos ou excluídos como um ser para o qual não há solução, sendo que muitas vezes esse indivíduo é fruto de lar desestruturado, pais separados, quando existe alcoolismo na família, violência, dentre muitas outras mazelas de ordem familiar. 

Nesse sentido é que a reunião deve se focalizar, na troca de informações para que a partir desse ponto possa elaborar de forma conjunta uma solução, e que não se resuma somente em períodos de fechamento de notas, mas no decorrer de todo o ano. 

Essa perspectiva não é algo que ocorre na totalidade das escolas, ou seja, não é uma regra, porém é a pratica mais difundida no meio escolar, nesse caso o melhor é planejar objetivos e questionamentos direcionados à família e que essa também agregue contribuições, uma vez que a escola não consegue educar sozinha. 

A educação deve ser instituída com a participação efetiva de pais e escola. As reuniões devem fazer parte da realidade escolar como algo harmonioso e um centro de soluções para vida escolar dos alunos.

Fonte:Por Eduardo de Freitas
Equipe Brasil Escola (UOL)

sábado, 7 de março de 2015


domingo, 1 de março de 2015

Workshop Internacional sobre Autismo - Ribeirão Preto


O Workshop Internacional TEAbraço será realizado com a presença de especialistas em autismo de atuação expressiva no exterior. Será uma oportunidade única de troca de conhecimento e aprendizado entre pais, instituições e profissionais da saúde e da educação.
Local: Ribeirão Preto
Período: de 17 a 22/03/2015
Maiores informações, acesse o site: http://www.teabraco.com.br/


ConAutismo - de 2 a 8 de março de 2015

O Primeiro Congresso Nacional Online de Autismo, é um Evento que acontecerá de 02 a 08 de março de 2015. Serão palestras com Médicos, Pesquisadores, Fonoaudiólogos, Psicólogos, Pedagogos, Terapeuta Ocupacional, Pais e Familiares, Organizações e Associações. 
O Congresso será Totalmente Online e GRATUITO durante toda a semana de exibição, onde serão disponibilizadas várias palestras em horários pré determinados, abordando vários assuntos de grande relevância para todos os Interessados com Grandes Especialistas e Pesquisadores. 
Maiores informações, acesse: http://conautismo.com.br

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Fernanda Honorato, da TV Brasil, é a primeira repórter com síndrome de Down do país

Fernanda dos Santos Honorato, de 34 anos, entra para o RankBrasil em 2014 como a primeira repórter com síndrome de Down do país. Nascida no Rio de Janeiro (RJ), a recordista não concluiu a escola regular, mas percebeu que através do esporte e das artes conseguiria manter seu processo de formação focada em outras atividades.
Ela trabalha no Programa Especial da TV Brasil desde 2006, mas foi no teatro que começou a se destacar muito antes disso. Contudo, o currículo da repórter não para por aí. Atualmente é dançarina de dança cigana e atleta da Sociedade de Síndrome de Down na modalidade natação.
Carioca da gema, a recordista tem muito samba no pé e desfila todos os anos. Foi musa da portela e recebeu das mãos do Príncipe Harry a medalha de Rainha da Bateria da Embaixadores da Alegria.
O trabalho na televisão surgiu após participar como entrevistada de um quadro da emissora. É o que conta a diretora do Programa Especial, Ângela Patrícia Reiniger. “Durante a entrevista que deu para nosso programa fiquei impressionada, achei que pela desenvoltura tinha potencial. Considerávamos importante ter uma repórter com deficiência intelectual. A Fernanda fez um teste e saiu tão bem que esta gravação até foi para o ar posteriormente”.
Em outubro de 2006, ela assumiu o microfone e juntou-se à equipe. Hoje, após sete anos na função, Fernanda Honorato relembra como foi importante conquistar a vaga. “É preciso que as pessoas acreditem na gente. Nós só necessitamos de oportunidade e fazer novas amizades. Estou muito feliz por conquistar o recorde”.
Para Ângela Patrícia Reiniger, o Brasil já evoluiu, mas ainda há muito a se fazer no que diz respeito à inclusão de pessoas com deficiência. “Muitos me julgaram maluca por colocar uma repórter com deficiência intelectual na TV. A sociedade está se abrindo, mas ainda tem um bom caminho a ser trilhado. Nós aprendemos com a Fernandinha e ela aprende com a gente. É maravilhoso”.
O Programa Especial, exibido todos os sábados às 10h30 na TV Brasil desde 2004, é voltado para inclusão de pessoas com deficiência. Para ser 100% acessível ao telespectador, conta com recursos como: janela de LIBRAS – a Língua Brasileira de Sinais, legendas em português e audiodescrição.

sexta-feira, 16 de maio de 2014


II Encontro Anual do dia estadual das crianças e adolescentes desaparecidos

No Estado de São Paulo, são registrados cerca de 9 mil casos de desaparecimento de crianças e adolescentes por ano. Mais de 10% dessas crianças e adolescentes apresentam algum tipo de deficiência. Para discutir essa questão, o governo do Estado realiza o ‘II Encontro Anual do Dia Estadual das Crianças e Adolescentes Desaparecidos’, que acontecerá na SEDPcD-SP, no dia 23 de maio às 9h. Participe! Saiba mais: http://tinyurl.com/l26vzd7


sexta-feira, 2 de maio de 2014



domingo, 27 de abril de 2014

Educação em Pauta


Câmara aprova cuidador nas escolas para alunos com deficiência


A Comissão de Seguridade Social e Família aprovou, na quarta-feira (31), medida que obriga as escolas regulares a oferecer cuidador específico para alunos com deficiência, se for verificado que ele precisa de atendimento individualizado. A iniciativa está prevista no Projeto de Lei 8014/10, do deputado Eduardo Barbosa (PSDB-MG).
A legislação brasileira incentiva a inclusão dos deficientes no ensino regular, deixando o ensino especial para aqueles com características específicas. Por isso, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (9.394/96) prevê o serviço de apoio especializado aos alunos com deficiência matriculados nas escolas regulares. O projeto inclui explicitamente o cuidador como parte desse suporte, desde que necessário.
Para o relator da proposta, deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP), o cuidador é indispensável para alguns alunos com maior grau de dependência e vai melhorar o rendimento desses alunos. “A oferta desse tipo de apoio resultará na maior participação do educando nas atividades escolares, uma vez que o cuidador estará pronto a auxiliá-lo no desempenho das atividades da vida diária que não consegue realizar sem ajuda”, argumentou.
Tramitação

A proposta tramita em caráter conclusivo e ainda será analisada pelas comissões de Educação e Cultura; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Íntegra da proposta:

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Inclusão X Integração


Pedagogia Hospitalar



Obrigação está na lei
Em 1996, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional deu início à formalização do funcionamento das classes hospitalares, determinando aos governos "garantir atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com necessidades especiais, preferencialmente na rede regular". Em 2001, o Conselho Nacional de Educação, no artigo 13º da Resolução nº 2, tratou da obrigatoriedade do sistema e utilizou, pela primeira vez, a nomenclaura "classe hospitalar". Desde então, ficou definido que "os sistemas de ensino, mediante ação integrada com os sistemas de saúde, devem organizar o atendimento educacional especializado a alunos impossibilitados de frequentar as aulas em razão de tratamento de saúde que implique internação hospitalar, atendimento ambulatorial ou permanência prolongada em domicílio". Com base nas regras anteriores, a Secretaria de Educação Especial do MEC elaborou em 2002 os termos reguladores que detalham o trabalho dentro das unidades de Saúde. Cabe aos estados e municípios adaptar essa legislação nacional e traçar orientações específicas para cada rede de ensino.